domingo, 17 de abril de 2011

Apresentação


É tempo de pensar, orar e assumir a missão. A consciência missionária da Igreja nesse início de milênio se torna mais intensa. São bilhões de pessoas que ainda não conhecem o evangelho. São milhões que, batizados, se distanciaram da fé, na indiferença, ou migraram para outras confissões. A Igreja na América Latina vem se confrontando com essa questão. É sabido que, em um mundo tão plural, a fraqueza da formação de muitos católicos e, pois, a ausência de convicções profundas, torna-os vulneráveis a propostas religiosas advindas de outras fontes. As escolas da fé – a catequese com adultos - querem dar solidez de convicções aos católicos e o esforço missionário trazer de volta os afastados. Grande número desses católicos “ociosos”, quando têm oportunidade de experimentar, através do querigma, a fé que lhes foi semeada no coração pelo batismo, se convertem e se tornam fervorosos e apostólicos, identificados com a Igreja. O projeto de Aparecida e a proposta de nossa Igreja orientam-nos no sentido de retomar o caminho missionário em nossas comunidades, indo ao encontro dos que estão longes-afastados e criando um clima de fraterno acolhimento em nossas comunidades. Ir ao encontro e acolher são, em primeiro lugar, atitudes de coração, que devem caracterizar o cristão que queira assumir uma postura missionária no mundo. Mas é necessária também uma metodologia de ação que exige uma verdadeira conversão pastoral como nos adverte o documento de Aparecida: “a conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária. Assim será possível que o ‘único programa do Evangelho continue introduzindo-se na história de cada comunidade eclesial’ com novo ardor missionário, fazendo com que a Igreja se manifeste como mãe que vai ao encontro, uma casa acolhedora, uma escola permanente de comunhão missionária” (370). Termino essa breve reflexão citando ainda o documento de Aparecida: “Nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé” (365).


Pe. Francisco de Assis Mota de Sousa, MSF

Administrador Paroquial

4 comentários:

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  2. Estamos prestes a reviver a Semana Santa, tempo litúrgico forte de reflexão sobre a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo e de aprofundamento de nossa fé. Os antigos sabiam muito bem a importância desta semana e guardavam com zelo esses dias como os mais santos do ano. Muito dessa devoção e piedade se perdeu com o tempo e são poucos os que, de fato, se esforçam para viver a Semana Santa de modo diferente, em espírito de oração e recolhimento.

    Eliane de Farias

    Patos-PB

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  3. "Obrigada por todo o vosso amor e dedicação. Recebam o meu abraço nesta Páscoa."

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  4. QUERO COMUNICAR A MINHA IMENSA ALEGRIA EM VER A ENORME BÊNÇÃO QUE O SENHOR ESTÁ DERRAMANDO SOBRE ESSA PARÓQUIA, MINHA AMADA PARÓQUIA DO ROSÁRIO, FOI AI QUE EU APRENDI O VERDADEIRO SENTIDO DE SER CATÓLICO, NA ÉPOCA EM QUE O SENHOR PROFETIZAVA TODOS ESSES MILAGRES QUE HOJE SE MATERIALIZAM SOB A LIDERANÇA DO PADRE FRANCISCO E SEUS IRMÃOS DE ORDEM. TODOS ESTÃO DE PARABÉNS, POIS PLANTARAM SEMENTES DE AMOR E AGORA ESTÃO COLHENDO FRUTOS ABUNDANTES, QUE DEUS CONTINUE ABENÇOANDO TODO ESSE POVO SANTO. LEMBRANÇAS DO IRMÃO FABIO DA LEGIÃO DE MARIA.

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